Fundamenta-se no ensino centrado no objeto cultural, no processo educacional que o considera como fonte primária de ensino. Sendo assim, é possível dizer que os objetos e os monumentos possibilitam uma experiência concreta, não verbal, nos permitindo evocar e explicar o passado de que somos herdeiros. Por essa razão preservamos.
A Educação Patrimonial é um instrumento de “alfabetização cultural” que fornece ferramentas ao indivíduo para oportunizar a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sócio-cultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido. Este processo leva ao reforço da auto-estima dos indivíduos e comunidades e à valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e plural.
Acredito que isso parece ser mais compreensível para um adulto, mas para uma criança? E já que estamos falando em aprendizagem, temos que pensar na raiz de toda essa questão. Por que e como levar a criança a voltar os olhos para o passado, se a descoberta do mundo, para ela, é baseada no dia-a-dia, no imediato? A busca de respostas para essas questões, vem desenvolvendo princípios básicos de uma metodologia específica, atraindo a atenção e o interesse de profissionais engajados com essa mesma causa. Portanto, foi de suma importância o Seminário de Petrópolis, visto que propôs metodologias para a Educação Patrimonial, analisando e discutindo os elementos que pudessem orientar a prática de atividades educacionais em museus e monumentos do nosso patrimônio.
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